terça-feira, 3 de novembro de 2009

Da imunidade parlamentar à imunidade gripal

Já não basta a discutível questão de saber se os "elementos insubstituíveis" dos partidos deverão ser considerados prioritários na vacinação contra o vírus H1N1. Não sei se foi um erro na publicação da notícia ou se a subdirectora geral da saúde terá mesmo dito a última frase, que, a ser verdade, merece um prémio: os partidos "fazem parte da nossa democracia e devem ser vacinados". Vacinar os partidos? E porque não pasteurizá-los? (lembrei-me da crónica de hoje do Bruno Nogueira). Mas como isto não vai lá com uma vacina eu proponho que, em vez de tomarem a Pandemrix, os elementos dos partidos sejam mergulhados num caldeirão da "poção mágica". Se o efeito for o esperado teremos finalmente hipóteses de lutar contra os "nossos romanos". E eles são tantos.

5 comentários:

  1. Analima,
    Que texto! Eu tenho pena de não ter este tipo de humor sagaz e corrosivo. Sou uma triste.
    Parabéns. Está fantástico.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  2. Maria Josefa: obrigada mas o mérito não é meu. São as fontes de inspiração, tantas e sempre em permanente actualização, que nos proporcionam estes momentos de humor que temos mesmo que ter, sob pena de sermos atacados por problemas psicossomáticos.
    E é obvio, pelo que escreve e nos dá a conhecer, que não é uma triste. Nem sempre estamos nos nossos dias mas também nem sempre o que escrevemos corresponde ao nosso estado de espírito. Essa é uma das razões porque admiro os humoristas.

    ResponderEliminar
  3. Vai ter de ser um caldeirão bastante grande.

    ResponderEliminar