É este o subtítulo do “Verdadeiro Almanaque Borda D’Água”.
1,50€ é quanto custa a edição para 2010. "Descontraia no comboio e ofereça-o à família". Era isso que ia dizendo o senhor que o vendia hoje no comboio.
- Quantos anos tem o senhor?, pergunta uma passageira
- 80, responde ele.
- Está aí rijo!
- Sabe, foram muitos anos dedicados à agricultura.
Deve ser também pelo facto de lhe estar tão grato, por o ter conservado assim, que este senhor lhe presta homenagem, vendendo este almanaque, presença indispensável nas casas onde os ciclos naturais ainda regem os dias. Na cidade estamos longe disso mas hoje, talvez com alguma nostalgia, lembrando-me que, na casa dos meus avós havia sempre um exemplar, resolvi comprá-lo.
Em casa dos meus pais sempre existiu o Borda d'Água. Era a bíblia do meu pai.
ResponderEliminarHavia nesse almanaque um rosto que ria, numa posição, e que chorava, ou ficava triste, na posição invertida. Ainda existe esse rosto?
Abraço!
Lamento dizer que não. Aliás a única imagem que vemos, para além das que estão associadas aos signos astrológicos, são uma pequena miniatura na contracapa e o senhor do chapéu de chuva na capa.
ResponderEliminarTambém me recordo desse rosto de que fala o Cão sem raiva, embora o meu contacto com o almanaque tivesse sido mínimo. Mas às vezes ainda mo vêm tentar vender. Se calhar um dia destes compro-o.
ResponderEliminarAlgumas informações, mesmo que não sejam completamente correctas, fazem-nos sorrir. Os textos parecem ter sido escritos há muito tempo. Se calhar até foram. Talvez por isso este almanaque tem graça.
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