E agora, de forma mais séria, a propósito de uma conversa que tive hoje, parece-me que vale a pena relembrar uma questão que constitui uma preocupação para as Nações Unidas, mas que, em muitos países, é uma situação corrente: falo do analfabetismo feminino, cuja diminuição está associada uma baixa dos níveis de subnutrição, da mortalidade infantil e da propagação de doenças como a SIDA bem como uma alteração positiva da situação económica. Os números são na ordem dos milhões de crianças do sexo feminino que são desencorajadas de ir à escola ou mesmo impedidas de o fazerem, a maior parte das vezes por motivos económicos e religiosos. Esta realidade, que nos parece estar tão longe, era comum ainda há umas décadas em Portugal. E já sabemos que os problemas ao nível planetário afectam-nos a todos. Para o bem e para o mal, assim é a globalização.
Esta declaração, assinada em 2000, por 189 países, mantém-se activa mas a meta de 2015, para obtenção, por exemplo, da paridade escolar parece muito distante.
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