domingo, 7 de fevereiro de 2010

Quem anda à chuva...


Ver o canto superior direito

Não sei qual foi a ementa no famoso almoço de dia 26 de Janeiro no Hotel Tivoli. Não devem ter sido almôndegas. Mas com esta “participação especial” de Mário Crespo, na dobragem deste filme, facilmente se faz uma associação entre as bolas de carne e o ódio contido em algumas afirmações. Só não percebi ainda se a personagem dobrada por Crespo é a que se vê atingida pelas ditas almôndegas (que parecem vir em fogo) ou se é a que as lança!

4 comentários:

  1. DILEMA!!!!!!
    Não creio !
    Com um cargozito nos States passava logo a oovo estrelado... rasteirinho e à espera que lhe molhassem a sopa...

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  2. Eu não aprecio por aí além o José Sócrates, acho-o superficial, propagandista e sem estratégia acertada para o país - também sem staff que o ilumine nisso de desenvolver a economia e a prosperidade.

    Porém, repudio o ataque que lhe movem, acusando-o de manipular ou querer manipular a comunicação social. Pelas razões seguintes:

    i) o casal Moniz- Manuela Moura Guedes era e é do mais tétrico e tenebroso que se pode imaginar, e ambos a milhas de um jornalismo telivisivo normal;

    ii) O José Manuel Fernandes era um falsário no Público a que emprestou uma péssima direcção;

    iii) o Mário Crespo é a excepção, um bom jornalista e entrevistador de televisão, mas foi parvo em revoltar-se só por ouvir dizer que não gostam dele; se queria reagir, que o fizesse num grau de abstracção mais elevado, defendendo a imprensa livre e censurando os governantes surdos aos que os criticam só ouvindo os que os louvam.

    Por isto, parece-me mais do que correcto que o 1º ministro desejasse e deseje mudar tão pestilenta comunicação social;

    o ponto é: não conseguiu; acusaram-no do que desejava - ele nunca o ocultou: sempre declarou que o programa de M. Moura Guedes não era joprnalismo, e não era mesmo.

    Para mostrar que de por sua directa decisão não reprimiria, ordenou à PT que não comprasse as acções à Prisa; isto é, mesmo que aplaudisse a Tvi expulsar Moniz e M. Guedes, não o determinaria directamente ele próprio: e provou-o.

    A saída do José Manuel Fernandes foi opção da Impresa e do próprio, já mais do que encravado em azelhices em que meteu os pés pelas mãos.

    O Mário Crespo, precipitou-se. Ninguém lhe fez mal nenhum. O Medina Carreira tem o seu auditório - eu aprecio-o -, mas as suas teses, mesmo se correctas e de aceitar, têm de desenvolver-se numa hábil competência de saber-fazer, o que requer realmente aptidão, lucidez e mestria política que ou o governo a revela e exerce ou será mesmo demitido mais cedo do que tarde.

    No todo, e em conclusão:

    acho muito bem que Sócrates haja detestado e desejado mudar a medíocre comunicação social que sempre o acossou acefalamente;

    demonstrou que por sua intervenção directa essa mudança não seria operada - sem deixar de repudiar o que era censurável;

    vai ter de dar passos significativos para um adequado realismo económico, sem o que será demitido pelo Presidente, pela Assembleia ou pelo próprio partido do governo.

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  3. T. Mike: com que então, ovo estrelado? E logo eu que tenho que ter cuidado com o colesterol. :)

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  4. Vasco: concordo com a tua análise. Não me parece que, com tantos ataques, seja possível a Sócrates sair incólume desta situação. Ele pode até não estar implicado da forma como muitos querem fazer crer. Mas o facto de não se conseguir esclarecer a maior parte das situações duvidosas que o envolvem só o prejudicará.
    Quanto a Mário Crespo, apesar de o considerar um bom profissional, não gosto especialmente do seu estilo. A forma como parece ter sempre razão não me agrada.
    E sim, a comunicação social não se tem portado bem. A liberdade de opinião deve ser respeitada. Mas não se deve confundir nunca o que é opinião com o que são factos e ultimamente não conseguimos perceber, a maior parte das vezes, o que é uma coisa e o que é outra.

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