sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Gazeta dos Caminhos de Ferro (1888-1971)

A Hemeroteca Municipal de Lisboa colocou, esta semana, on line, através da Hemeroteca Digital, a Gazeta dos Caminhos de Ferro. A digitalização e disponibilização desta colecção resultam de um projecto desenvolvido em parceria com a Fundação Museu Nacional Ferroviário, apoiado financeiramente pela Fundação Calouste Gulbenkian.
“A Gazeta dos Caminhos de Ferro, inicialmente com o subtítulo, De Portugal e Espanha, surgiu em Lisboa a 15 de Março de 1888, e publicou-se até Dezembro de 1971. Foi dirigida inicialmente por L. de Mendonça e Costa, com a redacção em Espanha a ser assegurada por D. Juan Eloy de Bona, filho de D. Francisco Javier de Bona, redactor principal da Gaceta. Nas páginas da Gazeta encontramos informação e documentação da maior relevância para a história dos caminhos-de-ferro, pois aborda os mais diversos aspectos: tarifas de transporte, informação sobre as linhas em Portugal, nas colónias e no estrangeiro, descrições de viagens, relatórios e contas das diversas companhias, cotações dos títulos de caminhos-de-ferro nas bolsas de Lisboa e Porto, receitas, despesas, legislação, estatística, publicidade, entre muitos outros assuntos, constituindo uma fonte incontornável para o estudo e o conhecimento da actividade dos caminhos-de-ferro em Portugal, desde o século XIX até à segunda metade do século XX, da maior utilidade para os investigadores, estudantes, professores, e público interessado. Ao todo, são quase 30.000 imagens. Estas colecções digitais serão, também, em breve acessíveis através da Biblioteca Digital Europeia, a Europeana”. (texto da Hemeroteca Municipal de Lisboa)
A explorar aqui.

4 comentários:

  1. Por coincidência, estive esta semana um dia no Entroncamento, onde pernoitei, e pude conhecer a vila (cidade?) mais ferroviária do nosso País! Gostei, desenvolvida, limpa, arejada, o País do interior está mais civilizado do que há meio século atrás, e mais humano até do que o Litoral urbano.

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  2. Vasco: já é cidade, sim. Não sei se mais civilizado será a expressão mais acertada porque parece que "o país do interior" era menos civilizado que o resto do país e afinal é tudo uma questão de perspectiva. Mas acho que percebo o que quer dizer. As cidades do interior, pela sua dimensão, têm, de facto, uma atmosfera diferente e a escala será mais consentânea com uma vida mais calma e virada para as pessoas.

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