quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Ministério da Educação das Finanças

Há uns dias atrás tive necessidade de ir a uma repartição de finanças onde, durante o tempo que esperei para ser atendida, estive entretida a olhar para o ecrã de televisão ali instalado.
Entre as sucessivas chamadas dos números que constam nas senhas (os balcões vão do A ao J, obrigando-nos a um esforço constante de atenção) vão passando informações fiscais, com origem na Direcção Geral de Contribuições e Impostos (as datas de entrega dos vários modelos, os prazos de pagamento dos vários impostos, …).
Mas, além destas, temos outras informações. Foi assim que, na rubrica eco dicas, se falou da água como um bem essencial que devemos poupar; que nos apresentaram o Cabo da Roca e Cacela Velha, como locais turísticos a visitar; e que nos ensinaram que, quando nos dirigimos a alguém que reconhecemos, cumprimentamos e não comprimentamos essa pessoa.
O tempo perdido nestas repartições já não é perdido. Ora digam lá se isto não é serviço público.
Mas nem todos estão satisfeitos. Ao meu lado uma senhora dizia-me: não era melhor terem o programa da D. Fátima Lopes?

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