Viva este dias não deveriam sequer de existir, agora como pai recente cada vez mais me custa sequer ler estas barbaridades. Cumps. e obrigado pelo comentário
Não queria ser tão radicalista mas penso que este tipo de pessoas estão para durar enquanto não houver uma terapia correcta para as mesmas. As crianças continuarão a ser alvos preferidos e pouco ainda se faz para contrariar esta doença (“páthos”)! Faço aqui a alusão à sua mensagem que agradeço mas realmente há patologias (para não lhes chamar outra coisa) que só com uma medicação eficaz poderão ter solução e esta está nas mãos de quem legisla. Tudo é muito suave e enquanto só fizer parte das manchetes da comunicação continuará a não ser mais que isso mesmo.
Partilho a vossa indignação. Mas, não pretendendo justificar nada, mas apenas contextualizar, gostaria de lembrar que a questão dos abusos infligidos a crianças é uma realidade muito recente, para a qual nenhum país conseguiu dar uma resposta à altura. E digo realidade recente, não porque não seja uma prática comum desde sempre (na Antiguidade Clássica era corrente) mas porque só muito recentemente, em termos históricos, se considera que esses abusos não são legítimos. A própria noção de infância só quase em finais do séc. XIX foi reconhecida; a Declaração dos Direitos da Criança é de 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança, foi aprovada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas apenas em 1989. Tudo isto faz com que não seja fácil aos estados lidarem com este problema que é jurídico, sim, mas é sobretudo de evolução de mentalidades, de mudanças de comportamentos nas famílias (lembrando que a maior parte dos abusos são praticados em meio familiar) que, essas sim, se fazem num tempo muito mais longo. A todos nós resta-nos estar atentos e denunciar situações com as quais nos deparamos (que às vezes estão bem perto) tentando, com os meios que temos à disposição, minorar o sofrimento de algumas crianças. Refiro ainda que a notícia diz respeito aos países ricos. Isto significa que nestes se fazem estudos sobre esta realidade. Em muitos outros países do mundo não se atinge sequer este patamar de considerar este como um problema.
Viva
ResponderEliminareste dias não deveriam sequer de existir, agora como pai recente cada vez mais me custa sequer ler estas barbaridades.
Cumps. e obrigado pelo comentário
Não queria ser tão radicalista mas penso que este tipo de pessoas estão para durar enquanto não houver uma terapia correcta para as mesmas. As crianças continuarão a ser alvos preferidos e pouco ainda se faz para contrariar esta doença (“páthos”)! Faço aqui a alusão à sua mensagem que agradeço mas realmente há patologias (para não lhes chamar outra coisa) que só com uma medicação eficaz poderão ter solução e esta está nas mãos de quem legisla. Tudo é muito suave e enquanto só fizer parte das manchetes da comunicação continuará a não ser mais que isso mesmo.
ResponderEliminarPartilho a vossa indignação. Mas, não pretendendo justificar nada, mas apenas contextualizar, gostaria de lembrar que a questão dos abusos infligidos a crianças é uma realidade muito recente, para a qual nenhum país conseguiu dar uma resposta à altura. E digo realidade recente, não porque não seja uma prática comum desde sempre (na Antiguidade Clássica era corrente) mas porque só muito recentemente, em termos históricos, se considera que esses abusos não são legítimos. A própria noção de infância só quase em finais do séc. XIX foi reconhecida; a Declaração dos Direitos da Criança é de 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança, foi aprovada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas apenas em 1989. Tudo isto faz com que não seja fácil aos estados lidarem com este problema que é jurídico, sim, mas é sobretudo de evolução de mentalidades, de mudanças de comportamentos nas famílias (lembrando que a maior parte dos abusos são praticados em meio familiar) que, essas sim, se fazem num tempo muito mais longo.
ResponderEliminarA todos nós resta-nos estar atentos e denunciar situações com as quais nos deparamos (que às vezes estão bem perto) tentando, com os meios que temos à disposição, minorar o sofrimento de algumas crianças.
Refiro ainda que a notícia diz respeito aos países ricos. Isto significa que nestes se fazem estudos sobre esta realidade. Em muitos outros países do mundo não se atinge sequer este patamar de considerar este como um problema.