Analima, aqui vai a explicação que vi e ouvi no Jornal 2 da RTP2 quando entrevistaram o jovem artista autor da alteração, que creio temporária. Disse ele que é para que se reflicta no eléctrico/elevador tudo o que o circunda, as casas antigas, as ruelas, etc.etc. Também foi entrevistada uma jovem artista, que não alterou a côr de um outro eléctrico/elevador, mas que pintou na calçada onde ele passa uma faixa em tinta amarela fosforescente, que se torna ainda mais fosforescente quando o eléctrico pára sobre a mesma. Não me pergunte o valor artístico disto, porque eu ainda não consegui atingi-lo :)) Um abraço.
Dá realmente para lastimar a perda de identidade a que uma cidade se sujeita
a troco de meia dúzia de tostões...
Não é só os eléctricos da carris, os táxis, o fardamento da polícia, os toldos das praias, os guarda-sóis mesas e cadeiras das esplanadas, tudo ganharia qualidade e distinção
Vasco: dada a explicação da Maria Josefa, já percebemos que, sendo a situação temporária, não há realmente problema. Em relação à questão da publicidade há de facto um excesso mas ela já faz parte da paisagem das nossas cidades. Resta enquadrá-la de modo a não se tornar um elemento de poluição visual.
Contador antropomórfico, Maria Josefa e Vasco: queria só dizer que, apesar de perceber as vossas reticências, eu até achei a intervenção engraçada e interessante (mesmo não o tendo dito no post). Há actualmente uma tendência para fazer do espaço público um museu e um palco em permanência que me parece exagerada. Mas há intervenções pontuais e temporárias que considero positivas. Muitas vezes contribuem para chamar a atenção para um local ou um objecto que, de tão conhecido, já ninguém vê. Ontem havia várias pessoas que olhavam para o elevador como se fosse a primeira vez. Para os turistas era mesmo a primeira vez. Mas para outros, como eu, era algo novo de despertava a atenção.
Como se sabe, nada se cria e nada se perde: tudo se transforma. O mundo de hoje será portanto o mundo de amanhã, mas transformado. A mim parece um elevador de geração «exterminator». Se alguma vez for parar ao fundo da rua e ficar feito num oito, ele mesmo se reconstituirá pelos seus meios. Ou seja, é um elevador do futuro...
Que, imoderada, desqualifica a cidade. Paris tem cor própria, Londres também, o azul e o vermelho caracterizam-nas. Pois, Lisboa será um misto do azul e amarelo, diferente do de Roma, um amarelo-torrado, vetusto!
É duma mística incrivel, dar asas ao imaginário, fazer passar o que não somos mesmo com um Parlamento aí pertinho, porquê não forrar os politícos da mesma forma, talvez vissemos um pouco de nós neles, esses neles que não têm se quer dinheiro para assegurar o futuro da nossa nação, mal empregado dinheiro e tempo, já não bastava os politícos fazerem o que fazem para os ditos artistas actuais estragarem o que é património ganho com verdadeiro dinheiro e suor, má orientação. Desculpem este é um ponto de vista muito retrógado para os incomodados, até à vista.
A minha mãe relatou-me o facto. Mas com imagem é melhor.
Sou, por norma, favorável à liberdade da arte, que muitas vezes tem por função chocar ou questionar. Confesso que aqui, de um ponto de vista meramente estético, me parece algo estranho (a minha mãe falou de um espelho), mas só vendo ao vivo. De qualquer modo, ainda bem que não se lembraram de fazer isto no verão.
Rui: estranho é mas, como já disse, achei uma ideia interessante. No Verão talvez nem uns óculos de sol potentes façam diminuir os riscos de conjuntivite (li algures que a intervenção, de Alexandre Farto, vai prolongar-se até 30 de Junho). :)
Então ainda vou ter tempo de ir à cidade ver a obra ao vivo. Mas primeiro vou acabar o trabalho que tenho em mãos, não vá ficar com algum mal na vista :)
Cruzes credo! Está de fugir!
ResponderEliminarAnalima, aqui vai a explicação que vi e ouvi no Jornal 2 da RTP2 quando entrevistaram o jovem artista autor da alteração, que creio temporária. Disse ele que é para que se reflicta no eléctrico/elevador tudo o que o circunda, as casas antigas, as ruelas, etc.etc. Também foi entrevistada uma jovem artista, que não alterou a côr de um outro eléctrico/elevador, mas que pintou na calçada onde ele passa uma faixa em tinta amarela fosforescente, que se torna ainda mais fosforescente quando o eléctrico pára sobre a mesma.
ResponderEliminarNão me pergunte o valor artístico disto, porque eu ainda não consegui atingi-lo :))
Um abraço.
Dá realmente para lastimar
ResponderEliminara perda de identidade
a que uma cidade
se sujeita
a troco de meia dúzia de tostões...
Não é só os eléctricos da carris,
os táxis, o fardamento da polícia,
os toldos das praias, os guarda-sóis
mesas e cadeiras das esplanadas,
tudo ganharia qualidade
e distinção
se não se vendesse à publicidade!
Maria Josefa: obrigada pela explicação que não conhecia, apesar de imaginar que seria algo do género.
ResponderEliminarVasco: dada a explicação da Maria Josefa, já percebemos que, sendo a situação temporária, não há realmente problema. Em relação à questão da publicidade há de facto um excesso mas ela já faz parte da paisagem das nossas cidades. Resta enquadrá-la de modo a não se tornar um elemento de poluição visual.
ResponderEliminarContador antropomórfico, Maria Josefa e Vasco: queria só dizer que, apesar de perceber as vossas reticências, eu até achei a intervenção engraçada e interessante (mesmo não o tendo dito no post). Há actualmente uma tendência para fazer do espaço público um museu e um palco em permanência que me parece exagerada. Mas há intervenções pontuais e temporárias que considero positivas. Muitas vezes contribuem para chamar a atenção para um local ou um objecto que, de tão conhecido, já ninguém vê. Ontem havia várias pessoas que olhavam para o elevador como se fosse a primeira vez. Para os turistas era mesmo a primeira vez. Mas para outros, como eu, era algo novo de despertava a atenção.
ResponderEliminarComo se sabe, nada se cria e nada se perde: tudo se transforma. O mundo de hoje será portanto o mundo de amanhã, mas transformado.
ResponderEliminarA mim parece um elevador de geração «exterminator». Se alguma vez for parar ao fundo da rua e ficar feito num oito, ele mesmo se reconstituirá pelos seus meios. Ou seja, é um elevador do futuro...
:) Julguei que fosse publicidade :)
ResponderEliminarQue, imoderada, desqualifica a cidade.
Paris tem cor própria, Londres também,
o azul e o vermelho caracterizam-nas.
Pois, Lisboa será um misto do azul
e amarelo, diferente do de Roma,
um amarelo-torrado, vetusto!
:)
pelo que entendi, liberdades artísticas.
ResponderEliminarEu também gosto!
ResponderEliminarcão sem raiva: do futuro não sei; mas pelo menos do presente...
ResponderEliminarVasco: Lisboa tem muitas cores e quase todas lhe ficam bem. :)
ResponderEliminarDaniel: claro, ao menos na arte que a liberdade seja um facto. Mas aqui, de certeza, tudo foi bem controlado pela Carris.
ResponderEliminarJoana: e não é que a R. da Bica de Duarte Belo se reflecte mesmo no seu elemento mais importante? :)
ResponderEliminarÉ duma mística incrivel, dar asas ao imaginário, fazer passar o que não somos mesmo com um Parlamento aí pertinho, porquê não forrar os politícos da mesma forma, talvez vissemos um pouco de nós neles, esses neles que não têm se quer dinheiro para assegurar o futuro da nossa nação, mal empregado dinheiro e tempo, já não bastava os politícos fazerem o que fazem para os ditos artistas actuais estragarem o que é património ganho com verdadeiro dinheiro e suor, má orientação.
ResponderEliminarDesculpem este é um ponto de vista muito retrógado para os incomodados, até à vista.
A minha mãe relatou-me o facto. Mas com imagem é melhor.
ResponderEliminarSou, por norma, favorável à liberdade da arte, que muitas vezes tem por função chocar ou questionar. Confesso que aqui, de um ponto de vista meramente estético, me parece algo estranho (a minha mãe falou de um espelho), mas só vendo ao vivo. De qualquer modo, ainda bem que não se lembraram de fazer isto no verão.
Rui: estranho é mas, como já disse, achei uma ideia interessante. No Verão talvez nem uns óculos de sol potentes façam diminuir os riscos de conjuntivite (li algures que a intervenção, de Alexandre Farto, vai prolongar-se até 30 de Junho). :)
ResponderEliminarEntão ainda vou ter tempo de ir à cidade ver a obra ao vivo. Mas primeiro vou acabar o trabalho que tenho em mãos, não vá ficar com algum mal na vista :)
ResponderEliminarEntão aproveite para observar os outros elevadores. Todos têm "algo de novo" para ser visto.
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