domingo, 13 de junho de 2010

Uma das razões/poemas porque gosto de Valter Hugo Mãe

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não faço qualquer ruído ao ler estas
palavras. busco o silêncio agora, enquanto
o espectro da morte ilumina o meu caminho
e não tenho para fazer algo que lhe
seja mais parecido. colaboro. já o sol
se esgota na minha cabeça e os
dias não são mais que a intermitência
com que abro e fecho os olhos.

in valter hugo mãe, Estou escondido na cor amarga do fim da tarde, Porto, Campo das letras, 2000, p. 43

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