Uma das minhas filhas está a terminar agora o 4.º ano de escolaridade. Esta sexta-feira, pela primeira vez este ano lectivo, levou, para a escola, por solicitação da professora, o seu computador Magalhães.
Toda a invejosa oposição à medida desassombrada de generalização dos computadores escolares é fruto de uma postura reaccionária e mentalmente débil.
Posso concordar que aquele utensílio não deve concorrer com o ensino da aritmética e da escrita, antes subordinar-se-lhes. Satisfeito tal requisito, foi positiva e bem vinda a chegada dos "magalhães" às mochilas dos petizes.
E quanto à "falta" de concurso na adjudicação da montagem das peças do computador, o Fundo para o Desenvolvimento das Comunicações (não sei o nome; é só a ideia) estava perfeitamente inactivo, estagnado e imbecilmente por utilizar.
Ana Paula: a justificação, dada pela professora aos miúdos, é que, como este era um ano de final de ciclo e havia coisas importantes a dar, para mais com as provas globais, prescindiram do trabalho no Magalhães uma vez por semana, que era o que tinham o ano passado. Agora, com as aulas a chegarem ao fim, já há mais tempo para brincar. E foi isso que eles fizeram ontem: brincar. Como vê, a associação ao computador é feita através da brincadeira. Atenção que alguns dos trabalhos, ao longo do ano, foram feitos com recurso ao computador, em casa. Aliás os próprios livros escolares sugerem, nos exercícios, pesquisas na net, por exemplo. Mas o trabalho, com ele, em sala, é que não aconteceu.
Vasco: sou da opinião que a hipótese de aceder a computadores, pelo preço acessível destes, só pode ser boa. Aliás, eu comprei um à minha filha. :) E se, no nosso caso, se não fosse o Magalhães seria um dos outros computadores cá de casa, sei que, em muitos outros casos, ele foi uma autêntica revolução na família ao pôr em contacto com este instrumento pessoas que, até ao momento, nunca o tinham feito. Limitei-me a expor um facto que, também de forma irónica, nos diz que, provavelmente, não se aproveitam todas as possibilidades que existem. O que me causou estranheza foi exactamente o parco uso que dele foi feito, ao longo do ano lectivo. Quanto à questão do concurso, confesso que sei muito pouco para me poder pronunciar.
No fim do ano? Confesso que acho estranho.
ResponderEliminarBom fim-de-semana, Analima.
Toda a invejosa oposição à medida desassombrada de generalização dos computadores escolares é fruto de uma postura reaccionária e mentalmente débil.
ResponderEliminarPosso concordar que aquele utensílio não deve concorrer com o ensino da aritmética e da escrita, antes subordinar-se-lhes. Satisfeito tal requisito, foi positiva e bem vinda a chegada dos "magalhães" às mochilas dos petizes.
E quanto à "falta" de concurso na adjudicação da montagem das peças do computador, o Fundo para o Desenvolvimento das Comunicações (não sei o nome; é só a ideia) estava perfeitamente inactivo, estagnado e imbecilmente por utilizar.
Ana Paula: a justificação, dada pela professora aos miúdos, é que, como este era um ano de final de ciclo e havia coisas importantes a dar, para mais com as provas globais, prescindiram do trabalho no Magalhães uma vez por semana, que era o que tinham o ano passado. Agora, com as aulas a chegarem ao fim, já há mais tempo para brincar. E foi isso que eles fizeram ontem: brincar. Como vê, a associação ao computador é feita através da brincadeira. Atenção que alguns dos trabalhos, ao longo do ano, foram feitos com recurso ao computador, em casa. Aliás os próprios livros escolares sugerem, nos exercícios, pesquisas na net, por exemplo. Mas o trabalho, com ele, em sala, é que não aconteceu.
ResponderEliminarUm bom domingo também para si.
Vasco: sou da opinião que a hipótese de aceder a computadores, pelo preço acessível destes, só pode ser boa. Aliás, eu comprei um à minha filha. :) E se, no nosso caso, se não fosse o Magalhães seria um dos outros computadores cá de casa, sei que, em muitos outros casos, ele foi uma autêntica revolução na família ao pôr em contacto com este instrumento pessoas que, até ao momento, nunca o tinham feito. Limitei-me a expor um facto que, também de forma irónica, nos diz que, provavelmente, não se aproveitam todas as possibilidades que existem. O que me causou estranheza foi exactamente o parco uso que dele foi feito, ao longo do ano lectivo.
ResponderEliminarQuanto à questão do concurso, confesso que sei muito pouco para me poder pronunciar.