sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mazagrã Versus Bica?


Para lá da polémica acerca da retirada do quiosque do Jardim das Amoreiras e da instalação na Praça Luís de Camões, eles aí estão, em pleno funcionamento, os quiosques de refrescos. Só conheço o do Camões e o do Príncipe Real. A ideia de servir bebidas que, há já muito tempo, não encontrávamos por Lisboa (como limonada, mazagran - ou, se calhar, mais correctamente em português, mazagrã -, chá frio, ou capilé), que podem ser acompanhadas por sanduíches e outros sabores, também tradicionais, é boa.

Já a escolha do mobiliário das esplanadas, pelo menos a do Príncipe Real, não foi feliz. E aquela ideia de servir cafés em copos de papel e de amido de milho (acho que li algures que é isso) também não sei se será uma boa ideia. Parece que o material se deita fora, junto com o lixo orgânico e que se decompõe facilmente mas, a avaliar pela quantidade de copos usados que vemos pelo chão, tem contribuído para sujar ainda mais a área à volta. E tomar café nestes copos retira metade do prazer que associamos a este acto. Das duas uma: ou é já uma medida no âmbito do plano de contingência da gripe A ou, quem gere os quiosques, pretende apostar no mazagrã em detrimento da, já também tradicional, bica.

7 comentários:

  1. Apoiado!
    Não há como uma bica em chavena de loiça!

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  2. o que é mazagran/mazagrã ??
    confesso a minha ignorância...

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  3. Mazagrã é uma bebida de café gelado, género refresco. Conta-se que tudo começou na cidade de Mazagran, na Argélia, onde soldados franceses, sitiados, foram obrigados a racionar o café, misturando-o com água. Já vi várias receitas mas a base parece ser café, água, sumo de limão, açúcar e gelo. Para tornar a bebida mais "animada" é regado por vezes com rum, conhaque ou outra bebida.

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  4. obrigada! :-D
    essa misturada com rum até que me parece bem :-P
    talvez um dia experimente...

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  5. Estás, desde já, convidada. Num dos quiosques ou noutro sítio qualquer.

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  6. Nunca digo "desta água não beberei", mas dificilmente frequentarei um desses quiosques enquanto não tiverem chávenas de porcelana e copos de vidro. Ora bolas, tradição não é só o que se bebe mas também como se bebe. Já agora acrescento que esta ideia foi sugerida, há muitos anos, pela minha amiga Ana Alves de Sousa - que é muito propositiva e assertiva (muitas vezes em parceria com o je) – ao, então, presidente João Soares.

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