Nunca fui sua aluna. Quando passei pela faculdade já ele não dava aulas. Mas a sua sombra, uma sombra sábia, pairava sobre o Departamento de Sociologia. Nos programas, na bibliografia que era impreterível ler, nas palavras dos professores que bebiam nele a sua inspiração.
Depois de, no final do Ensino Secundário, ter estudado a "Escola dos Annales", ler os escritos de Vitorino Magalhães Godinho era uma forma de pôr em prática aquilo que na altura parecia ser a forma mais correcta de abordar a História.
Hoje quando soube da sua morte pensei que, até pela forma como se empenhou na vida política, ele era um verdadeiro mestre.
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