segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que sobra...

do interior deste edifício é isto:


Já deve dar para dizer aos futuros compradores ou simplesmente utilizadores do espaço que é um edifício reabilitado... É que fica sempre bem...

6 comentários:

  1. Pois é, esta ideia que agora circula por aí que reabilitação de edifícios antigos é apenas a manutenção das fachadas, como mero invólucro arqueológico, tem vindo, convenientemente, a crescer. A autenticidade, que é, afinal, a mais-valia da cidade (veja-se o porquê da eleição de Lisboa como melhor destino europeu de 2010 pela Associação dos Consumidores Europeus), tem vindo a ser sacrificada, com a conivência dos serviços municipais, em nome de um progresso selvagem que nada respeita. A ignorância e a ganância costumam pagar-se caras.A cidade vai ficando cada vez mais pobre e pretensiosa. De cara lavada, é verdade, mas sem alma.

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  2. Em nome da segurança, talvez, ou quiçá fique mais barato fazer tudo de raiz...

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  3. Lá grande é Daniel. Reparação é que não. :)

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  4. A questão dos custos não está tão bem estudada para se poder dar uma resposta cabal a essa questão, Paulo. Mas uma coisa é certa. A defesa do património tem obrigatoriamente que ter custos que devem ser considerados investimento pois a sua preservação é a preservação da nossa memória. Além disso, aqui também funciona o mercado e quanto mais empresas especializadas houver na reabilitação de edifícios mais baixos ficarão os preços.

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