De um lado o rio. Do outro a grade que os separa da linha do comboio. Uma lona azul cobre a estrutura improvisada de madeira. Mesa, cadeiras, fogão, geleiras estão ali para servir o propósito de fazer uma refeição domingueira fora de casa. Há muitos anos que aqueles casais cumprem o mesmo ritual. A passagem do comboio não parece perturbá-los. A vista do rio, que ali não é particularmente limpo, parece compensar o barulho e a trepidação que acontecem a intervalos regulares. Sentados à mesa, à vista de todos, mas num momento só deles, quase íntimo, aquele é o almoço mais importante da semana.
Fiquei a imaginar, tal e qual :), com a sua descrição, Analima, esses quadros familiares presentes no nosso quotidiano. Instantes como esse levam-nos a redescobrir um sentido...
ResponderEliminarUm abraço com votos de boas férias (a ser o caso).
gostei.
ResponderEliminarÉ verdade, o nosso quotidiano está cheio destes quadros. :)
ResponderEliminarQuanto às férias, por enquanto não há. Já tive alguns dias. O resto é para mais tarde.