Pois é, esta ideia que agora circula por aí que reabilitação de edifícios antigos é apenas a manutenção das fachadas, como mero invólucro arqueológico, tem vindo, convenientemente, a crescer. A autenticidade, que é, afinal, a mais-valia da cidade (veja-se o porquê da eleição de Lisboa como melhor destino europeu de 2010 pela Associação dos Consumidores Europeus), tem vindo a ser sacrificada, com a conivência dos serviços municipais, em nome de um progresso selvagem que nada respeita. A ignorância e a ganância costumam pagar-se caras.A cidade vai ficando cada vez mais pobre e pretensiosa. De cara lavada, é verdade, mas sem alma.
A questão dos custos não está tão bem estudada para se poder dar uma resposta cabal a essa questão, Paulo. Mas uma coisa é certa. A defesa do património tem obrigatoriamente que ter custos que devem ser considerados investimento pois a sua preservação é a preservação da nossa memória. Além disso, aqui também funciona o mercado e quanto mais empresas especializadas houver na reabilitação de edifícios mais baixos ficarão os preços.
Pois é, esta ideia que agora circula por aí que reabilitação de edifícios antigos é apenas a manutenção das fachadas, como mero invólucro arqueológico, tem vindo, convenientemente, a crescer. A autenticidade, que é, afinal, a mais-valia da cidade (veja-se o porquê da eleição de Lisboa como melhor destino europeu de 2010 pela Associação dos Consumidores Europeus), tem vindo a ser sacrificada, com a conivência dos serviços municipais, em nome de um progresso selvagem que nada respeita. A ignorância e a ganância costumam pagar-se caras.A cidade vai ficando cada vez mais pobre e pretensiosa. De cara lavada, é verdade, mas sem alma.
ResponderEliminarque grande reparação.
ResponderEliminarEm nome da segurança, talvez, ou quiçá fique mais barato fazer tudo de raiz...
ResponderEliminarDisseste tudo, António.
ResponderEliminarLá grande é Daniel. Reparação é que não. :)
ResponderEliminarA questão dos custos não está tão bem estudada para se poder dar uma resposta cabal a essa questão, Paulo. Mas uma coisa é certa. A defesa do património tem obrigatoriamente que ter custos que devem ser considerados investimento pois a sua preservação é a preservação da nossa memória. Além disso, aqui também funciona o mercado e quanto mais empresas especializadas houver na reabilitação de edifícios mais baixos ficarão os preços.
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