Isto da educação dos filhos é mesmo assim. Há dias em que questionamos tudo por nos parecer que não conseguimos atingir os objectivos a que nos propusemos. Há outros em que parece que até estamos a chegar lá. Hoje foi isso que aconteceu.
A propósito desta notícia as minhas filhas quiseram saber porque razão alguém comete este tipo de crimes. Não foi nada fácil explicar. Percebi que a dificuldade se ligava ao facto de estas atitudes não encaixarem no tipo de situações concebíveis para elas. É bom poder constatá-lo.
Sim, parabéns, vai no caminho certo. Mesmo que haja dias em que "questione tudo". É normal, ninguém é perfeito ;)
ResponderEliminarP.S. E quem não se preocupa com a sua consciência, não se dá ao trabalho de questionar...
sem duvida que é.
ResponderEliminarEu também tenho dificuldade em perceber a condenação. É a primeira vez que uma personagem mediática é condenada de forma tão severa. Normalmente o processo é anulado ou a condenação fica sem efeito.
ResponderEliminarObrigada, Kássia. Mas o problema da educação é que não há caminho certo... :)
ResponderEliminarÉ quase inédito, sim, António. Mas, à força de já não acreditarmos nas coisas, neste caso na Justiça, corremos o risco de tomar por incorrectas decisões que poderão ser acertadas. De qualquer forma, com os recursos, etc, tudo pode vir a ser alterado.
ResponderEliminarCreio que a pena devia ser ainda maior. Mas não percebo o critério dos tribunais. Por exemplo, quando um grupo de rapazes espancou e atirou para um poço um travesti a justiça foi particularmente branda. Outro exemplo seria a desculpabilização que os tribuanis portugueses fazem da violência doméstica e a brandura das penas (mesmo quando há vítimas mortais, o que recentemente tem sido frequente) quando, muito raramente, os casos são julgados.
ResponderEliminarEu não conheço a legislação para me poder pronunciar com segurança. Claro que a nossa sensibilidade diz-nos que, tendo sido provados os crimes, as penas deveriam ser ainda maiores. Tem razão em relação aos outros crimes de que fala. E as condenações, sabemos nós, não correspondem a penas efectivamente cumpridas. Primeiro há os recursos, depois as reduções do tempo. As vítimas nunca mais vivem em paz (quando vivem).
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