terça-feira, 9 de novembro de 2010

Os pombos não têm culpa

Dispenso:


pessoas que continuam a alimentar os pombos em Lisboa.

7 comentários:

  1. É verdade, os pombos não têm culpa. Mas estas pessoas que os alimentam são donas de uma mentalidade "sui generis". Uma vez, os meus pais foram passear com o meu sobrinho (seu neto) de 3 anos. Numa praça, o miúdo correu atrás dos pombos e eles, claro, levantaram voo, para depois tornar a pousar. A brincadeira repetia-se. Uma senhora idosa, que insistia em alimentar as aves, pediu aos meus pais que ralhassem com miúdo, que não a deixava alimentar os pombos em condições!

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  2. Pois, continua a ser proibido e sujeito ao pagamento de coima mas a fiscalização nunca actua. Aposto que muitas vozes se levantariam se alguém autuasse um velhinho por estar a alimentar pombos. Mas era o que deveria ser feito.

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  3. Não sei se concorde com este protesto...

    É que a solução passa por envenenar os pombos,
    de tempos a tempos, e não propriamente
    com multas por as pessoas
    os alimentarem.

    E a campanha de controlo populacional
    das aves pode e deve ser assumida publica
    e corajosamente pelos municípios, e não
    envergonhadamente como sucedeu
    há uns anos em Lisboa
    que acordou um belo
    dia, sem pré-aviso,
    surpresa, com o
    espectáculo do
    pombicídio
    exposto
    no chão
    das praças!

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  4. E não se diga que é brutal,
    aquela sugestão, porque
    a vida é mortal e as
    coisas são mesmo
    assim.

    Que sejam felizes os pombos
    da cidade enquanto vivem,
    mas não se lhes garanta
    a vida eterna.

    Veja-se a China,
    e o controlo de natalidade
    da sua imensa população,
    que dos 1.2x10^9
    actuais, decairá
    abruptamente
    nos próximos anos,
    pela limitação
    dos nascimentos
    aos primogénitos
    dezenas de anos a fio.

    Gente,
    não pombos!

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  5. E eu não concordo muito com esta comparação das pessoas aos pombos, Vasco. :) Mas o que dizes sobre o controlo da população de pombos faz todo o sentido. Aliás continua, ao que eu sei, a haver campanhas dessas e são perfeitamente justificadas. A questão da alimentação é uma questão de princípio e de educação que quanto a mim, no entanto, não deve ser esquecida.

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  6. Há pontos comuns, pombos e gente...
    ambos viventes, e animais.

    O chocante é que, num caso,
    o dos pombos, são os humanos,
    uma espécie superior à das aves,
    - em muitas aptidões, inclusivé
    nas de música e geometria -,
    a decidir racionalmente
    qual o destino das aves e,

    no outro caso, o dos chineses
    é o seu governo, são homens
    a dominar e arbitrar a liberdade
    de outros homens, seus iguais...

    Dommage!
    Mais, quand même,

    o facto é que a população chinesa
    morreria de fome sem o racional
    controlo da natalidade e a infelicidade
    é menor do que a que seria causada
    pela brutalidade da natureza.

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