É verdade, os pombos não têm culpa. Mas estas pessoas que os alimentam são donas de uma mentalidade "sui generis". Uma vez, os meus pais foram passear com o meu sobrinho (seu neto) de 3 anos. Numa praça, o miúdo correu atrás dos pombos e eles, claro, levantaram voo, para depois tornar a pousar. A brincadeira repetia-se. Uma senhora idosa, que insistia em alimentar as aves, pediu aos meus pais que ralhassem com miúdo, que não a deixava alimentar os pombos em condições!
Pois, continua a ser proibido e sujeito ao pagamento de coima mas a fiscalização nunca actua. Aposto que muitas vozes se levantariam se alguém autuasse um velhinho por estar a alimentar pombos. Mas era o que deveria ser feito.
É que a solução passa por envenenar os pombos, de tempos a tempos, e não propriamente com multas por as pessoas os alimentarem.
E a campanha de controlo populacional das aves pode e deve ser assumida publica e corajosamente pelos municípios, e não envergonhadamente como sucedeu há uns anos em Lisboa que acordou um belo dia, sem pré-aviso, surpresa, com o espectáculo do pombicídio exposto no chão das praças!
E não se diga que é brutal, aquela sugestão, porque a vida é mortal e as coisas são mesmo assim.
Que sejam felizes os pombos da cidade enquanto vivem, mas não se lhes garanta a vida eterna.
Veja-se a China, e o controlo de natalidade da sua imensa população, que dos 1.2x10^9 actuais, decairá abruptamente nos próximos anos, pela limitação dos nascimentos aos primogénitos dezenas de anos a fio.
E eu não concordo muito com esta comparação das pessoas aos pombos, Vasco. :) Mas o que dizes sobre o controlo da população de pombos faz todo o sentido. Aliás continua, ao que eu sei, a haver campanhas dessas e são perfeitamente justificadas. A questão da alimentação é uma questão de princípio e de educação que quanto a mim, no entanto, não deve ser esquecida.
Há pontos comuns, pombos e gente... ambos viventes, e animais.
O chocante é que, num caso, o dos pombos, são os humanos, uma espécie superior à das aves, - em muitas aptidões, inclusivé nas de música e geometria -, a decidir racionalmente qual o destino das aves e,
no outro caso, o dos chineses é o seu governo, são homens a dominar e arbitrar a liberdade de outros homens, seus iguais...
Dommage! Mais, quand même,
o facto é que a população chinesa morreria de fome sem o racional controlo da natalidade e a infelicidade é menor do que a que seria causada pela brutalidade da natureza.
É verdade, os pombos não têm culpa. Mas estas pessoas que os alimentam são donas de uma mentalidade "sui generis". Uma vez, os meus pais foram passear com o meu sobrinho (seu neto) de 3 anos. Numa praça, o miúdo correu atrás dos pombos e eles, claro, levantaram voo, para depois tornar a pousar. A brincadeira repetia-se. Uma senhora idosa, que insistia em alimentar as aves, pediu aos meus pais que ralhassem com miúdo, que não a deixava alimentar os pombos em condições!
ResponderEliminarum pombo é giro, centenas é demais.
ResponderEliminarPois, continua a ser proibido e sujeito ao pagamento de coima mas a fiscalização nunca actua. Aposto que muitas vozes se levantariam se alguém autuasse um velhinho por estar a alimentar pombos. Mas era o que deveria ser feito.
ResponderEliminarNão sei se concorde com este protesto...
ResponderEliminarÉ que a solução passa por envenenar os pombos,
de tempos a tempos, e não propriamente
com multas por as pessoas
os alimentarem.
E a campanha de controlo populacional
das aves pode e deve ser assumida publica
e corajosamente pelos municípios, e não
envergonhadamente como sucedeu
há uns anos em Lisboa
que acordou um belo
dia, sem pré-aviso,
surpresa, com o
espectáculo do
pombicídio
exposto
no chão
das praças!
E não se diga que é brutal,
ResponderEliminaraquela sugestão, porque
a vida é mortal e as
coisas são mesmo
assim.
Que sejam felizes os pombos
da cidade enquanto vivem,
mas não se lhes garanta
a vida eterna.
Veja-se a China,
e o controlo de natalidade
da sua imensa população,
que dos 1.2x10^9
actuais, decairá
abruptamente
nos próximos anos,
pela limitação
dos nascimentos
aos primogénitos
dezenas de anos a fio.
Gente,
não pombos!
E eu não concordo muito com esta comparação das pessoas aos pombos, Vasco. :) Mas o que dizes sobre o controlo da população de pombos faz todo o sentido. Aliás continua, ao que eu sei, a haver campanhas dessas e são perfeitamente justificadas. A questão da alimentação é uma questão de princípio e de educação que quanto a mim, no entanto, não deve ser esquecida.
ResponderEliminarHá pontos comuns, pombos e gente...
ResponderEliminarambos viventes, e animais.
O chocante é que, num caso,
o dos pombos, são os humanos,
uma espécie superior à das aves,
- em muitas aptidões, inclusivé
nas de música e geometria -,
a decidir racionalmente
qual o destino das aves e,
no outro caso, o dos chineses
é o seu governo, são homens
a dominar e arbitrar a liberdade
de outros homens, seus iguais...
Dommage!
Mais, quand même,
o facto é que a população chinesa
morreria de fome sem o racional
controlo da natalidade e a infelicidade
é menor do que a que seria causada
pela brutalidade da natureza.