É certo que os pressupostos que estiveram na base da criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte já ficaram lá para trás no tempo. A ameaça do bloco do leste europeu deixou de existir. Mas a política de segurança da Europa e da América do Norte continua a estar enquadrada por esta organização. E mesmo sabendo que muitos erros foram cometidos em nome dessa segurança eu não consigo ter uma opinião definitiva e considerar a NATO como exclusivamente causadora de situações de conflitos, sem qualquer contribuição para a paz.
O mesmo, pelos vistos, não pensa a minha filha M. que, este sábado, sem que eu desse conta, esteve a fazer este cartaz que resolveu pendurar da varanda do quarto de onde foi salvo por mim, prestes a ser destruído pela chuva.
Assim é que é falar.
ResponderEliminarGrande filha, é assim mesmo.
ResponderEliminarO que responsabiliza a mãe no que respeita a gerar, na descendência, a consciência da necessidade de enquadramento histórico, ou seja contextual, das coisas.
ResponderEliminarQuanto à activista, força. O que este país precisa é de cidadania e de pequenino é que se torce o pepino.
Pois, é, com tantos cartazes por aí a dizerem o mesmo, não se poderia esperar outra coisa. :)
ResponderEliminarE tens razão, A.C. Relativizar é sempre fundamental e ela vai ter que aprender isso.
A OTAN vai por certo a passar a ser uma 'polícia do mundo', por muito que o neguem, pois que de parcerias da OTAN com potências regionais, que outro efeito é de esperar senão o da imposição de uma ordem preferida contra rebeliões selvagens?
ResponderEliminarA questão da (in)justiça dessa posição, essa em todo o caso, sempre será discutida na ONU, cuja autoridade militar ficará acrescida sempre que concorde... com a posição negociada pela OTAN...
Mas, isto a nova geração irá aperceber-se com o progresso da idade. O grave, o perigo mais grave, é, continua a ser, aquele pelo qual tanto se bateu Bertrand Russell, o perigo da guerra nuclear, contra o qual se impõe prosseguir a política de desarmamento controlado.