A pastelaria tem já muitos anos. Pela manhã, os clientes mais apressados tomam um café ao balcão. Outros, já reformados e, por isso, com mais tempo distribuem-se pelas mesas, enquanto tomam o pequeno-almoço. A uma dessas mesas está sentada uma senhora, já com algumas dificuldades para executar os movimentos mais simples. É então que um empregado se aproxima. Quase como alguém da família é ele que lhe deita o chá na chávena e lhe parte o bolo. Mas a senhora não parece satisfeita e reclama com qualquer coisa. O empregado afasta-se enquanto encolhe os ombros. Tal como faria alguém da família.
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