domingo, 13 de setembro de 2009

Para quê fazer simples quando se pode complicar?


Então não é suposto um cartaz ser suficientemente claro logo ao primeiro olhar? A série destes cartazes do PSD é o contrário. Quem vê este, por exemplo, ao longe e não lê o que está em letras mais pequenas (ou piquenas), que dizem – ouvimos os portugueses -, não percebe a sua mensagem. Assim, “Olhem por quem mais precisa” utiliza um modo verbal que nos faz perguntar: mas a quem se dirige Manuela Ferreira Leite? Se o imperativo traduz um pedido, uma ordem, trata-se de um apelo a quem? Aos seus futuros ministros que, caso o PSD ganhe as eleições, terão esta tarefa a seu cargo? Ou será que se dirige a outros partidos, antecipando uma vitória que não a sua?

4 comentários:

  1. A construção destes cartazes e, na sua maioria de todos, é muito fraca quer a nível gráfico e muito mais a nível de mensagem a transmitir. Quando há obra realizada nem cartazes serão necessários. Temos por exemplo o caso de Luis Filipe Menezes em Vila Nova de Gaia que não dispensou um centavo em propaganda eleitoral. Voltando aos cartazes nomeadamente os de Manuela Ferreira Leite, transmitem pouco optimismo e sobretudo dão a sensação de tudo estar a ser dito do fundo de um túnel muito grande e que se perde à chegada.
    Aproveito para elogiar a sua forma pedagógica de ensinar a ler uma mensagem!

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  2. Pois é! Não é pelos cartazes que eles nos vão convencer! Aliás esta forma de fazer propaganda perde cada vez mais importância. Começa logo pela quantidade que, actualmente, está longe (felizmente) da que víamos há alguns anos. Depois acho que já ninguém lê as mensagens. Daí o pouco investimento.

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  3. A Sra. é maledicente e mal intencionada, Dona Analima!

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