segunda-feira, 14 de setembro de 2009

All'Improvviso

Os mais puristas podem não ter gostado mas ontem o concerto inaugural da temporada no Centro Cultural de Belém foi muito especial e didáctico. Através de um programa que nos levou da Idade Média tardia até à música contemporânea, passando pela música barroca e romântica, pudemos acompanhar a improvisação levando-nos a compreender melhor o jazz, por exemplo. Os 24 músicos, os instrumentos mais antigos, como o saltério ou a tiorba, a par da dança, que nos remetia para uma sensação de liberdade, foram uma surpresa.

Ora vejam só um pequeno exemplo:


5 comentários:

  1. Estive lá no domingo; gostei da orquestra e do saxofone; mas da vocalista não gostei e a da dança, rude e caótica, também não. Contudo, a soberba a musicalidade daquela orquestra de livre interpretação jazzística dos temas seiscentistas! :)

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  2. Obrigada pela visita!
    Concordo parcialmente consigo em relação à vocalista. Parcialmente porque, embora também não tenha gostado muito, penso que conseguiu transmitir o cariz popular das músicas mais tradicionais. Em relação à dança, apesar de “rude e caótica”, senti-a como fazendo parte do espectáculo. Provavelmente, à época, também se dançavam estas músicas de forma improvisada e vejo a forma como este grupo apresentou a dança como uma actualização dos movimentos que não seriam certamente assim executados.

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  3. :) ana, eu não sou um entendido, foi só a minha impressão ingénua. A orquestra era na verdade harmoniosa e o saxofonista hábil nos seus apropriados diálogos. A cantora fez-me desejar que no seu lugar actuasse a nossa soprano Teresa Cardoso Menezes que em Julho me surpreendeu numa sessão do Museu Castro Guimarães. A bailarina..., suspeito, os dançares medievais e renascentistas, mesmo numa interpretação de grande exuberância física por certo se assemelhariam mais a dançares rítmicos da grécia ou médio oriente do que áquela expressividade circense... enfim, sem ofensa, preferiria uma figuração mais feminil, direi.

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  4. Acredite que eu estou longe, muito longe, de ser uma entendida nestas coisas. Aliás, se compararmos as nossas “músicas favoritas”, vemos que é, no mínimo, mais conhecedor. :)

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  5. lol

    Citei aqueles compositores clássicos,
    que realmente gosto, mas isso não significa
    que seja um connoisseur. De resto, Brel, Cohen, Aznavour, Bennett, Fausto, J.Mário Branco ou Jorge Palma poderiam perfeitamente estar na lista! :)

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