À hora de almoço, frente ao Restaurante Alfaia, dois músicos de rua tocam instrumentos que parecem ser dos utilizados pelos aborígenes australianos (didgeridoo, verifiquei agora). Até há uma Associação Portuguesa de Didgeridoo. Na esplanada, várias pessoas, com ar de turistas, fingem nem dar pela música, como se tal fosse possível. É que o som, repetitivo, ecoa por várias ruas. Os seus rostos denotam que estão incomodados mas, ao mesmo tempo, mantêm a atitude mais passiva de nada dizer. Será que pensam que não se pode silenciar um instrumento sagrado?
E sabiam que, numa pesquisa científica publicada pelo British Medical Journal, como se refere no site, conclui-se que "tocar Didgeridoo ajuda a reduzir o ressonar e a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, melhorando também a sonolência diurna decorrente desses dois distúrbios, provavelmente por fortalecer a musculatura das vias aéreas superiores, reduzindo assim a sua tendência, nesses distúrbios, de colapsar durante o sono"?.
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