No final da semana passada, na minha qualidade de encarregada de educação, estive presente numa reunião na escola que as minhas filhas frequentam. Para além das questões da avaliação são normalmente dadas informações, entre as quais a programação de algumas actividades e visitas a realizar no período seguinte. Ora, chegados a este ponto, ouvi, não sem alguma indignação, mas compreendendo perfeitamente os motivos, que este período não vai haver visitas a qualquer lugar fora da escola. A menor disponibilidade de dinheiro por parte dos pais dos alunos (que têm que pagar entradas e deslocações) levou a escola a substituir essas visitas com visitas virtuais a alguns museus que as disponibilizam nos seus sites.
Para os museus ou outros organismos que sobrevivem, grande parte, graças a esta componente das escolas será, certamente, um problema. E para os miúdos não será a mesma coisa. Pois não. Mas a crise chega a todos. Até a quem a escola deveria proporcionar um alargamento de horizontes. Fiquemos-nos então pelo ecrã do computador. Esperemos que, ao menos, a dimensão e a resolução sejam boas.
Um bom retrato da crise!
ResponderEliminarQuantos museus, restaurantes, lojas, etc. irão fechar este ano em Portugal? Sempre quero ver como estamos, daqui a um ano...
Nestes tempos de contenção económica...choca-me sobretudo os "cortes" nas áreas da educação e da saúde!
ResponderEliminarClara Granja
Pois, Cristina. Previsão difícil, essa. Mas, com toda a certeza, serão demais.
ResponderEliminarÉ suposto serem as áreas prioritárias e fundamentais, não é? :(
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