Estive bastante arredada da campanha para a eleição do Presidente da República. Mas a verdade é que do pouco a que assisti na Comunicação Social pouco me sugeriu motivos para comentar esta questão que, porém, não deixa de ser importante se pensarmos na figura do PR como representante de um país que precisa de dar, nos tempos mais próximos, uma imagem mais forte, quer para o interior, quer para o exterior.
É certo que, por não ter funções executivas directas, o PR aparece aos olhos de muitos como uma figura decorativa, ideia que os candidatos se esforçaram por afastar ao abordarem questões mais apropriadas para uma campanha para eleições legislativas nas quais, nem de perto, nem de longe poderão ter qualquer intervenção, mas dando a entender que sim.
De entre os 6 candidatos que terão a sua fotografia no boletim de voto, a minha conclusão é que, numa situação ideal, de todos eles, nenhum eu escolheria. Votar em branco é uma hipótese em aberto (branco e não nulo pois eu não acredito nas teses que falam dos perigos dos votos brancos serem preenchidos a favor deste ou daquele candidato). Mas não há situações ideais e a vitória antecipada de Cavaco Silva deixa-me triste, muito triste. E por isso, e porque, apesar dos pesares, de todos os candidatos Manuel Alegre é aquele para quem o meu coração mais se inclina, ponderarei seriamente amanhã, dia de reflexão, se utilizarei ou não a caneta quando for votar no domingo.
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