Um patrão com muitas posses que só demonstra a sua humanidade quando está bêbedo. Um motorista que pode representar todos os elos mais fracos numa relação de trabalho/poder. Uma mulher que hesita entre um homem desinteressante mas que se move nos círculos da diplomacia e outro que lhe desperta sentimentos bem mais intensos mas sem recursos. Criados que trocam os dias da semana para agradarem a quem lhes paga. Estas são algumas das personagens desta peça com uma encenação muito interessante e que vai estar no Teatro Aberto até 25 de Fevereiro.
É Brecht, sem dúvida. E no final são os mais fracos que abandonam os mais fortes, procurando um caminho novo.
É bonito, quando os mais fracos descobrem que não precisam de depender dos mais fortes e seguem o seu caminho...
ResponderEliminarPorque isso de fortes e de fracos, pelo menos, a nível humano, é uma questão de preconceito. E de hábito.
Não será um caminho fácil mas valerá a pena tentar, Cristina.
ResponderEliminar