sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Coisas importantes que aprendemos nestes últimos dias

- Nem sempre se torna necessário podar as anoneiras. Mas num Jardim há sempre podas fundamentais a fazer. 
- As vacas sorriem perante a visão de um pasto verdejante. O mesmo não se passa connosco perante a visão de um Jardim esburacado.

10 comentários:

  1. Pelos vistos, a maioria dos Madeirenses continua a sorrir... há coisas que não entendo...

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  2. :) O Jardim agora é o bombo da (triste) festa. No entanto, do ponto de vista da gestão das finanças públicas, o que ele fez foi basicamente aquilo que muitos dos seus críticos advogavam até há umas semanas (alguns, ainda hoje).
    Os que nunca se preocuparam com o défice de Portugal descobriram agora que na Madeira não pode haver vida para além do orçamento. Tornaram-se todos umas Merkels ofendidas.

    Em menor escala, também se vê um bocado do vice-versa: uns quantos que não perdoavam os buracos das Estradas de Portugal, não conseguem enxergar o Curral das Freiras.

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  3. Pena não conseguir postar aqui as fotos que tenho colocado no meu FB... LOL
    Gostaria que o soba perdesse a maioria, mesmo que até ganhe as eleições, seria o suficiente para entrar na linha, ou talvez até para não termos mais que o aturar...

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  4. A maioria dos madeirenses, Eva, nunca conheceu outra situação política para lá daquela que é protagonizada por A J Jardim. Uma parte significativa dos empregos da ilha estão ligados ao Governo Regional, considerado como uma espécie de grande família em que todos obedecem ao membro mais velho. E depois muitos continuam a achar que tudo o que foi feito foi a pensar no seu bem.

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  5. Terás razão, beijokense. Mas isso só acontece porque A J Jardim nos habituou, ao longo dos anos, a querer evidenciar-se como um político indispensável à sobrevivência do arquipélago e como sendo o único capaz de fazer da Madeira um território aparte do resto de Portugal. Ora, agora que vemos que afinal a diferença é até em sentido contrário é natural que se aproveite para o zurzir... É caso para dizer ele estava mesmo a pedi-las...
    Quanto ao Curral das Freiras, do que eu me lembro, é que, em dias de nevoeiro, não é fácil enxergar a povoação. :)

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  6. Eu já as vi e são, de facto, boas, António :) Quanto ao futuro, não sei se não ficará tudo na mesma. E é provável que Jardim aproveite para transformar isto em mais um ataque à Madeira e por isso aposte no discurso de defesa contra o inimigo o que muitas vezes resulta. Ora aí está ele: http://aeiou.expresso.pt/jardim-pede-independencia-da-madeira=f676063

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  7. Há uma diferença de grau, mas a principal é de estilo. Como sabes, vivi nos Açores e isso bastou para não ter tido dúvidas em votar NÃO no referendo da regionalização.
    Uma parte significativa dos empregos depende directa ou indirectamente dos governos regionais, como outros dependem dos municípios em 80% dos concelhos deste país, como outros dependem ainda de chefes de famílias nos hospitais, nas universidades... em todas as organizações onde os gestores que admitiam pessoal não tinham de se preocupar com o pagamento dos salários.

    Em Portugal é pecado enriquecer-se pela "exploração" dos trabalhadores, resta a via do enriquecimento pela exploração dos contribuintes. De preferência, contribuintes de outras regiões e de outros países :)

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  8. Pois, tens razão, claro. Por muito que nos custe é uma atitude quase generalizada a de pensar primeiro em nós próprios e só depois no que diz respeito a todos. É isso que leva cada um a aceitar quebrar as regras que deveriam ser respeitadas. Obviamente a Madeira não é original. Mas não é por isso que devemos deixar de apontar as falhas de alguém que, ainda por cima, se acha acima de determinadas leis da República só porque chegam do continente.

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