terça-feira, 5 de julho de 2011

Luzes

As paredes dos velhos armazéns ameaçam ruir. Mas as placas de aviso não os afectam. Na escuridão da noite eles ali estão, no silêncio, à espera. Na cabeça um boné com uma pequena lâmpada que se acende quando precisam de mudar o isco. O rio está salpicado de luzes verdes a boiar, pequenos flutuadores assinalando o local onde caiu o anzol. Do outro lado do rio, as luzes de Lisboa.

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