segunda-feira, 6 de junho de 2011

Votar foi fácil. Votar é que foi difícil.

Junto à mesa onde eu deveria votar ninguém aguardava. O papelinho da Junta de Freguesia com um número assegurava que tudo correria sem problemas. Que diferença em relação às anteriores eleições! Talvez por isso demorei um pouco mais na cabina. Li duas vezes os nomes dos partidos. Estudei os símbolos. Tentei recordar-me do que ouvi em relação às propostas de cada um. Mesmo assim não me consegui decidir. Dobrei a folha de papel sem que lá dentro nada indicasse um sentido. Saí dali com meia sensação do dever cumprido...

8 comentários:

  1. Para votar em Branco, fico em casa. Pelo menos até ao dia em que o voto em branco tiver consequências, contar como validamente expresso, podendo retirar um ou mais deputados... Se assim acontecesse, tenho a certeza que a abstenção diminuiria e mesmo alguns do que votam, não sei não, era bem capaz de existir uma surpresa e alguns lugares no parlamento ficarem vazios...

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  2. Votar em branco é tão triste como colar uma cara faminta a uma montra de bolos e ficar sempre do lado de fora...

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  3. Olha... então fomos duas a fazer o mesmo!! Até escrevi um poeminha a propósito, :) Beijo

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  4. Pois eu, António, acho que há uma grande diferença entre votar em branco e não ir votar. No primeiro caso não se pode confundir com preguiça ou calor ou frio em excesso... É antes o expressar de uma situação em que não nos revemos nas propostas apresentadas. Mas eu também não estou propriamente orgulhosa dessa situação...

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  5. Votar em branco é triste, sim, Manuel. Mas eu espreitei e o aspecto dos bolos não era grande coisa. :)

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  6. E ainda por cima com 4 folhas, Daniel. :)

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  7. Ao menos que sirva como fonte de inspiração, Eva. :)

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