Costuma estar rodeado de cartões e sacos de plástico e coisas que nós consideramos lixo mas que para ele são, provavelmente, importantes. Hoje, no canto formado pelo edifício e o tapume das obras, estava só ele. Deitado, encolhido sobre si mesmo, dormia. O seu corpo e as suas roupas escuras eram um contraste difícil de suportar nas pedras brancas da calçada.
Alguns foram empurrados, pela vida, pelas circunstâncias, outros escolheram esse caminho, apesar de tudo também um Direito que lhes assiste, porque a Liberdade de cada ser humano tem de ser respeitada.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=1sgd6NuBq8w
A situação é triste, mas a imagem é excelente.
ResponderEliminarTens razão, António. E hoje em dia, com tantos apoios, acredito que muitos o fazem por opção. Mas há a questão das doenças mentais que são frequentes nestas situações. E, nesses casos, tudo se torna mais complexo.
ResponderEliminarA Liberdade cessa quando as pessoas não são responsáveis. Penso que no caso dos doentes mentais, algo terá de ser feito. A questão é delicada, porque não são as equipas de rua as mais habilitadas para detectar doenças mentais, excepto aquelas que todos notam, por estarem avançadas...
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