Sempre que recomeço
eu descuro o tempo
tentando seguir o próprio passo
pelo trilho do ano
que acabou
desenredando os nós
do seu baraço
E aquilo que é futuro
à minha frente
tanto pode ser
rosa como aço
Mas ao querer entender
um outro tempo
eu entreteço
sonho, poesia, liberdade
um ano de luz
no seu começo
Maria Teresa Horta, 31 de Dezembro de 2014
(publicado no Facebook)
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