Chovia. Chovia muito. Com as flores na mão, já fora do supermercado, aguardavam debaixo do telheiro. Olhavam uns para os outros. A escolha não era muito original. Rosas, quase todos. Alguns tinham ramos maiores, outros só uma flor. Seja como for, com aquela chuva, as flores não ficariam, decerto, em bom estado. Pareciam pensar: porque é que S. Valentim não conversou ontem com S. Pedro? Ou então: mas porque é que deixei o chapéu de chuva no carro? Ou ainda: o que será pior, chegar atrasado ou com o ramo de flores desfeito?
conta a intenção.
ResponderEliminarJá não sei se é intenção se é a obrigação de corresponder ao apelo consumista do dia.
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