Bom, o filme também é (e muito) o resultado do trabalho dos actores. Também me pareceu pouco, quando ia saindo da sala. Mas, com o tempo, fui pensando em como contar a história (ou um "pormenor" da história) de um discurso que, segundo soube hoje, o realizador ouviu em directo. Parece faltar um tratamento dramático ao dramatismo da situação. Parece tudo ficar pela rama, relagado para as situações de humor bem conseguidas e para a excelência dos actores (com o "terapeuta" claramente à frente). Mas, algum tempo depois, apercebi-me que a simplicidade da história é uma força do filme. Porque os dramas são, frequentemente, coisas que podem ser vividas de forma aparentemente simples. Há algo de victoriano (logo muito britânico) nesta forma de estar e ver. Estarei enganado. Talvez. Ou então não.
Bem, está bem. O filme também não me deixa indiferente. Talvez o facto de o ter visto tão cansada que dormi parte do tempo, não tenha ajudado. :) E gosto da ideia de que a simplicidade da história seja uma força do filme.
Eu gostei, mas, sinceramente, para além das excelentes interpretações, fiquei com a sensação de faltar "qualquer coisa" mais, para se tornar um grande filme.
Com relutância assisti ao filme na passada semana. Vi duas interpretações brilhantes bum filme totalmente banal, do qual ninguém se lembrará daqui a uns tempos. Mas a Academia continua a dar tiros ao lado, vai longa a lista de filmes dos quais esses sim, ninguém esquece, secundarizada por obras menores, poderia falar nas "vinhas da ira", "citizen Kane", ou para me centrar em injustiças mais recentes, Taxi Driver, Apocalypse Now, Pulp Fiction entre outros. A academia não passa de um bando de idiotas, cada vez mais previsíveis, às ordens das distribuidoras...
Bem, nós já sabemos que a Academia é mesmo assim e de alguma forma é isso que a mantém. Mas existem festivais que apresentam outros filmes e há outros prémios que vão sendo atribuídos com critérios bem diferentes, dos quais já se fala bastante. Se estivermos atentos vemos que vamos tendo algumas alternativas, pelo que não precisamos de nos preocupar muito com os senhores de Hollywood.
este foi o único filme q consegui ver de há meses para cá (chuif, chuif). distraí-me imenso com a decoração trendy do consultório: o enorme pé-direito, as manchas e cores das paredes, a disposição dos sofás e a lareira gigante.. e dps aparecem aqueles panos a rasar as cabeças no momento da transmissão radiofónica para q o rei se sentisse à vontade (?) - não percebi (!) nem a mulher do rei deve ter percebido !! ehehe
Bom, o filme também é (e muito) o resultado do trabalho dos actores. Também me pareceu pouco, quando ia saindo da sala. Mas, com o tempo, fui pensando em como contar a história (ou um "pormenor" da história) de um discurso que, segundo soube hoje, o realizador ouviu em directo.
ResponderEliminarParece faltar um tratamento dramático ao dramatismo da situação. Parece tudo ficar pela rama, relagado para as situações de humor bem conseguidas e para a excelência dos actores (com o "terapeuta" claramente à frente). Mas, algum tempo depois, apercebi-me que a simplicidade da história é uma força do filme. Porque os dramas são, frequentemente, coisas que podem ser vividas de forma aparentemente simples. Há algo de victoriano (logo muito britânico) nesta forma de estar e ver. Estarei enganado. Talvez. Ou então não.
Espero bem que não tenha sido só para as interpretações. Eu gostei do filme que achei, para além das excelentes interpretações, bonito e comovente. ;)
ResponderEliminarBem, está bem. O filme também não me deixa indiferente. Talvez o facto de o ter visto tão cansada que dormi parte do tempo, não tenha ajudado. :) E gosto da ideia de que a simplicidade da história seja uma força do filme.
ResponderEliminarEu gostei, mas, sinceramente, para além das excelentes interpretações, fiquei com a sensação de faltar "qualquer coisa" mais, para se tornar um grande filme.
ResponderEliminarBeijinhos, Analima.
Pois, foi exactamente essa sensação de que falta qualquer coisa que senti.
ResponderEliminarBeijinhos também para si, Ana Paula.
Com relutância assisti ao filme na passada semana. Vi duas interpretações brilhantes bum filme totalmente banal, do qual ninguém se lembrará daqui a uns tempos. Mas a Academia continua a dar tiros ao lado, vai longa a lista de filmes dos quais esses sim, ninguém esquece, secundarizada por obras menores, poderia falar nas "vinhas da ira", "citizen Kane", ou para me centrar em injustiças mais recentes, Taxi Driver, Apocalypse Now, Pulp Fiction entre outros. A academia não passa de um bando de idiotas, cada vez mais previsíveis, às ordens das distribuidoras...
ResponderEliminarBem, nós já sabemos que a Academia é mesmo assim e de alguma forma é isso que a mantém. Mas existem festivais que apresentam outros filmes e há outros prémios que vão sendo atribuídos com critérios bem diferentes, dos quais já se fala bastante. Se estivermos atentos vemos que vamos tendo algumas alternativas, pelo que não precisamos de nos preocupar muito com os senhores de Hollywood.
ResponderEliminareste foi o único filme q consegui ver de há meses para cá (chuif, chuif). distraí-me imenso com a decoração trendy do consultório: o enorme pé-direito, as manchas e cores das paredes, a disposição dos sofás e a lareira gigante.. e dps aparecem aqueles panos a rasar as cabeças no momento da transmissão radiofónica para q o rei se sentisse à vontade (?) - não percebi (!) nem a mulher do rei deve ter percebido !! ehehe
ResponderEliminarE o que tens andado a fazer? Agora que falas na decoração... esse é, quanto a mim, um dos aspectos bem conseguidos. :)
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