Depois da realização de um trabalho me ter levado todas as forças que tinha regresso aos dias imperfeitos. E foi quando estava há pouco a tomar um café que vi Carlos Pinto Coelho numa televisão afastada. Fixei o olhar pela estranheza de o ver no ecrã. Há já tanto tempo que não o via. Pensei que se tratasse de um directo em que ele, por alguma razão, comentava algo que aconteceu. Mas as suas imagens em diversas situações sucederam-se o que me levou a compreender que se trataria de outra coisa. Outra coisa que confirmei agora aqui, pela net. Recordo-me dele sobretudo no "Fim de semana", com o Mário Zambujal e claro no "Acontece". Mas a realidade é que, qualquer que fosse o tema, mais próximo ou mais afastado dos seus interesses, era sempre tratado com a mesma paixão; quem quer que fosse o entrevistado as entoações na voz davam conta da importância que lhe era conferida. Era um jornalista de mão-cheia. E de coração cheio.
Alguém que valorizava a cultura e foi impedido
ResponderEliminarde a divulgar, por gente que nunca ficará na
história.
Infelizmente a morte acontece, e é triste...
M.Júlia
Tem toda a razão, M. Júlia.
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