sábado, 4 de abril de 2015

Os prémios da "nossa academia"

Na mesma noite, o filme “Os gatos não têm vertigens” dominou os prémios atribuídos pela Academia Portuguesa de Cinema. Confesso não saber quais os critérios para atribuição dos prémios mas, tendo visto este filme e "Os Maias", não compreendo como se atribui o prémio de melhor filme ao de António-Pedro Vasconcelos. O filme de João Botelho, pela complexidade e originalidade, apesar de inspirado num texto clássico, merecia mais.

4 comentários:

  1. são dois filmes diferentes, Ana...

    eu por acaso achei merecido, pelo humanismo das personagens (e por ser bem realizado, claro).

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    1. Sim, Luís. Eu só vi mesmo o final do programa e não vi todos os filmes que foram nomeados pelo que só posso falar destes dois. Claro que esta é uma opinião pessoal mas confesso que achei o filme de João Botelho "mais filme". :)

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  2. Concordo consigo , Os Maias é um belíssimo filme a que eu daria sem dúvida 5 estrelas. Mas Os gatos talvez por ser um tema contemporâneo
    chega mais perto dos votantes. embora também o ache um filme interessante.
    Os Maias devia ser divulgado lá fora, pois só dignificaria o cinema português

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    1. O filme de A-P Vasconcelos apresenta-nos uma história comovente e tem boas interpretações, sem dúvida. E, tal como digo no post, como desconheço os critérios de atribuição dos prémios, até pode ser que tenha sido a melhor escolha. No entanto "Os Maias", apesar de partir de uma obra que não poderia ser mais clássica, parece-me um filme muito inovador, no que diz respeito ao ritmo, à forma de filmar, aos cenários, além de ter sido, certamente, muito exigente em termos de produção. Era, à partida, um grande desafio e acho que foi muito bem conseguido.

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