Na mesma noite, o filme “Os gatos não têm vertigens” dominou os prémios atribuídos pela Academia Portuguesa de Cinema. Confesso não saber quais os critérios para atribuição dos prémios mas, tendo visto este filme e "Os Maias", não compreendo como se atribui o prémio de melhor filme ao de António-Pedro Vasconcelos. O filme de João Botelho, pela complexidade e originalidade, apesar de inspirado num texto clássico, merecia mais.
são dois filmes diferentes, Ana...
ResponderEliminareu por acaso achei merecido, pelo humanismo das personagens (e por ser bem realizado, claro).
Sim, Luís. Eu só vi mesmo o final do programa e não vi todos os filmes que foram nomeados pelo que só posso falar destes dois. Claro que esta é uma opinião pessoal mas confesso que achei o filme de João Botelho "mais filme". :)
EliminarConcordo consigo , Os Maias é um belíssimo filme a que eu daria sem dúvida 5 estrelas. Mas Os gatos talvez por ser um tema contemporâneo
ResponderEliminarchega mais perto dos votantes. embora também o ache um filme interessante.
Os Maias devia ser divulgado lá fora, pois só dignificaria o cinema português
O filme de A-P Vasconcelos apresenta-nos uma história comovente e tem boas interpretações, sem dúvida. E, tal como digo no post, como desconheço os critérios de atribuição dos prémios, até pode ser que tenha sido a melhor escolha. No entanto "Os Maias", apesar de partir de uma obra que não poderia ser mais clássica, parece-me um filme muito inovador, no que diz respeito ao ritmo, à forma de filmar, aos cenários, além de ter sido, certamente, muito exigente em termos de produção. Era, à partida, um grande desafio e acho que foi muito bem conseguido.
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