De Manoel de Oliveira não vou falar. Já tantos disseram tanta coisa... A verdade é que a sua morte deixa, de uma forma a que eu nunca tinha assistido, uma sensação de vida cumprida. E não se trata de um trocadilho com "comprida". É mesmo cumprida. Muitos o disseram desde que o velho realizador morreu ontem. De tanto fazer parte deste mundo alguns amigos disseram que achavam que ele já não morreria. Mas claro que a sua humanidade era plena e essa condição implica a mortalidade. De qualquer forma são poucos os que assim vivem em quantidade e qualidade. Das tantas homenagens que ouvi retenho a conversa ontem na RTP Notícias entre várias pessoas ligadas ao cinema. Notava-se a tristeza ligada à sua morte mas também a alegria por falarem de alguém que tanto deu ao cinema e com quem, mesmo não estando cá, se continuará a aprender.
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