No seu percurso turístico, Woody Allen passou por Roma. Visitou os monumentos mais importantes; dirigiu actores italianos, uns mais conhecidos, outros menos; deu um papel a uma espanhola que fez bem de italiana; trouxe a Itália alguns actores americanos; fez uma homenagem a alguns realizadores italianos; abordou alguns temas muito actuais de forma crítica; deu-nos a conhecer algumas árias de ópera. Isto chega para fazer um bom filme? Não, nem pensar.
Uma encomenda que uma entidade ligada ao turismo poderia ter feito. Terá sido o município de Roma a pagar tudo?
Lisboa não será tão cedo um episódio nesta série dedicada às cidades da Europa. Não que não exista interesse. Mas é que a crise torna difícil pagar um postal ilustrado e em movimento deste género.