segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Milagres

Milagres como este não acontecem todos os dias... Ele imolou-se primeiro e entrou no Governo Civil depois? 
Pois é, eu sei que o assunto é demasiado sério para querer discorrer sobre a boa ou má utilização da nossa língua numa notícia como esta. Mas a verdade é que, quando a ouvi  ou li, pensei mesmo que os protestos tinham feito a primeira vítima. Felizmente não, apesar da gravidade da situação. Vá lá que hoje a maior parte dos órgãos de comunicação social já só falava em tentativa. É que entre a morte e a vida ainda há alguma diferença mesmo que, para alguns jornalistas, seja tudo igual...

3 comentários:

  1. A realidade e a objectividade podem, afinal, ter andado ainda mais longe destas notícias. De uma imolação para uma tentativa de imolação e daí para um acidente (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=587750&tm=8&layout=122&visual=61)são saltos que só se compreendem com uma vontade enorme de criar notícias bombásticas.

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  2. Gostei do comentário, como post scriptum, ao teu próprio post. Tens razão, não se pode deixar passar em branco o tipo de jornalismo que temos, ora bombástico e inconsequente, ora demasiado tendencioso. Veja-se, a título de exemplo, o que ouvi na rádio no dia da manifestação - foi só o tempo de mudar de canal: na TSF dizia-se que em frente do Parlamento estavam umas centenas de pessoas, e na Antena 1 dizia-se que estavam milhares (esta última, ainda para mais oficial, é que estava certa porque eu fazia parte do número). O quão subjectivas ou distorcidas podem ser as notícias em função de interesses ou pressões que nos transcendem.

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    1. Não sei se serão os interesses (que, claro, existem)ou pura ignorância. Tenho lido tanta coisa sem sentido ultimamente. Em algumas chego a acreditar. Mas confesso que me assusta a forma como, nas redes sociais, vai tudo atrás do que um estagiário sem qualquer preparação diz ou escreve.

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