Milagres como este não acontecem todos os dias... Ele imolou-se primeiro e entrou no Governo Civil depois?
Pois é, eu sei que o assunto é demasiado sério para querer discorrer sobre a boa ou má utilização da nossa língua numa notícia como esta. Mas a verdade é que, quando a ouvi ou li, pensei mesmo que os protestos tinham feito a primeira vítima. Felizmente não, apesar da gravidade da situação. Vá lá que hoje a maior parte dos órgãos de comunicação social já só falava em tentativa. É que entre a morte e a vida ainda há alguma diferença mesmo que, para alguns jornalistas, seja tudo igual...
A realidade e a objectividade podem, afinal, ter andado ainda mais longe destas notícias. De uma imolação para uma tentativa de imolação e daí para um acidente (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=587750&tm=8&layout=122&visual=61)são saltos que só se compreendem com uma vontade enorme de criar notícias bombásticas.
ResponderEliminarGostei do comentário, como post scriptum, ao teu próprio post. Tens razão, não se pode deixar passar em branco o tipo de jornalismo que temos, ora bombástico e inconsequente, ora demasiado tendencioso. Veja-se, a título de exemplo, o que ouvi na rádio no dia da manifestação - foi só o tempo de mudar de canal: na TSF dizia-se que em frente do Parlamento estavam umas centenas de pessoas, e na Antena 1 dizia-se que estavam milhares (esta última, ainda para mais oficial, é que estava certa porque eu fazia parte do número). O quão subjectivas ou distorcidas podem ser as notícias em função de interesses ou pressões que nos transcendem.
ResponderEliminarNão sei se serão os interesses (que, claro, existem)ou pura ignorância. Tenho lido tanta coisa sem sentido ultimamente. Em algumas chego a acreditar. Mas confesso que me assusta a forma como, nas redes sociais, vai tudo atrás do que um estagiário sem qualquer preparação diz ou escreve.
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