quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Em que estou a pensar...

A minha relação com o Facebook sempre foi de desconfiança. Não me perguntem porquê. É uma coisa instintiva. Lá tenho uma conta e alguns amigos. Mas para além de dizer que gosto de algumas coisas, comentar muito de vez em quando e mandar parabéns, pouco lhe ligo. Passam-se, aliás, muitos dias sem que lá vá espreitar. 
Não sou muito adepta das teorias da conspiração. Mas a minha postura em relação a quase tudo é acreditar que tudo é possível. Daí achar que a questão levantada por este rapaz pode fazer sentido.



Ah, quanto a este vídeo vi-o, pela primeira vez, no Facebook.

8 comentários:

  1. Pois eu, cada vez mais, acredito em teorias da conspiração. O Big Brother anda, efectivamente, por aí e cada vez com mais poder. Tal como o queixoso, também eu acho tudo isto, Facebook incluído, muito assustador.

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  2. Também não gosto do facebook.

    Antes, havia fóruns onde
    os participantes comunicavam entre si
    segundo os seus centros de interesse.

    No facebook ainda não vi reconstituida
    as comunidades que se formaram
    em torno dos fóruns,
    hoje decadentes.


    Quanto à espionagem potencial
    dos actos, opiniões e crenças
    dos cidadãos só me
    surpreenderia

    se assim não fosse!

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  3. É assustador, sim. Sobretudo por desconhecermos os meios que estão implicados. Agora não se trata só de corrermos os cortinados para não sermos espiados pelos vizinhos da frente. Agora somos nós que os escancaramos. E muitas vezes nem conhecemos os vizinhos.

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  4. Eu ainda acredito, Vasco, que, em algumas situações, o FB, possa ter um papel do género que referes. Mas convenhamos que é muito mais simples partilhar fotografias das férias em Punta Cana. :)

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  5. Será que falar ao telefone é mais seguro que teclar no FB? E no MSN? Que tal enviar um mail através da Google? Eu gosto do FB, reservo é muita informação que não disponibilizo lá, mas não prescindo de visitar quase diariamente a minha página...

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  6. Quando escrevi o post pensei exactamente nisso. De facto nada é seguro. O "problema" do FB é a exposição deliberada e gratuita que muitos passaram a fazer da sua vida privada, como se os seus "amigos" fossem, de facto, amigos.

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  7. Antes do FB o Hi5, Orkut, as redes sociais não fazem o mercado, satisfazem a procura. Que dizer da necessidade que as pessoas têm de expor a sua vida? Os reallity shows onde através de casting, apenas alguns conseguem entrar para gáudio de milhões? Onde vai já a idade da inocência? Truman show? O sucesso do FB advém da vontade das pessoas, pessoalmente não me exponho mais do que o fazia em blogues, tenho lá pouca informação. Não é o FB que faz as pessoas, antes são estas que fazem o FB...

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  8. Completamente de acordo. Não são as tecnologias que podem ser nefastas mas sim o uso que os humanos fazem delas.

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