sábado, 26 de março de 2011

O sol, o vento, a água...

Andava eu a pôr algumas leituras em dia quando me deparei com um texto no diário de David Byrne que me deixou com um sorriso (de satisfação, sim.) É certo que os dados citados no artigo do NYTimes, referido no texto, nos parecem demasiado bons para serem verdade. Mas não deixa de ser uma variante, nestes dias, um natural do Reino Unido salientar um aspecto positivo associado ao nosso país.

6 comentários:

  1. O reverso da medalha é o preço por Kw, que estrangula a economia, uma factura que as indústrias não conseguem suportar, encerrando fábricas, não será causa única mas a factura energética tem um peso enorme nas empresas. Os particulares não estão muito melhor, estão como sabemos. Claro que para alguns a solução seria nacionalizar a EDP, mas aí voltariam as greves, as falhas de energia. A verdade é que as renováveis ainda são demasiado caras, quanto à nuclear, é uma discussão que deixo para depois...

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  2. Sim, é verdade o que dizes sobre o preço elevado da energia que consumimos. As renováveis ainda são um luxo sim, mas quanto mais pessoas as utilizarem mais acessíveis ficarão para todos. E esta altura não é, de facto, a ideal para discutir a nuclear. :)

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  3. A nuclear pode e deve ser discutida, mas de forma séria. Um acidente provoca uma catástrofe, mas quantos acidentes acontecem? É um pouco como um acidente aéreo vs acidentes de automóvel. Provavelmente nem todos os locais serão seguros (se é que isso existe) para construir centrais nucleares. Mas pensa nas aplicações na medicina que tem a energia nuclear, ou que por exemplo, sem ela não existiria indústria espacial. Atenção que o Japão nem a utiliza para fins militares, foi aliás o único país a ser vítimizado por ela. Por outro lado, biocombustíveis, esgotariam os solos, face à quantidade necessária. E aí vamos cair na discussão dos GMO...

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  4. O teu comentário suscita imensas questões sobre as quais não me posso pronunciar seriamente pois desconheço muitos dos aspectos envolvidos. Percebo as aplicações importantes da energia nuclear. Mas confesso que não estou tão certa em relação ao facto de a quantidade escassa de acidentes poder fazer "esquecer" a sua violência. Além disso eu faço parte daquele grupo de pessoas que tem medo de andar de avião e gosta muito de andar de automóvel. :) Mas esta forma de energia, enquanto não evoluir nos aspectos da segurança será sempre motivo de debate e discussão. Aliás é ter atenção à que continua a haver face ao "nosso" reactor nuclear, em Sacavém.

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  5. Aliás é ter atenção à que continua a haver face ao "nosso" reactor nuclear, em Sacavém.

    Debati há pouco tempo essa questão no Aventar, embora por ser um reactor pequeno, os estragos possíveis serão incomparavelmente mais pequenos. Preocupa-me Almaraz, que mesmo sem qualquer terramoto, está no fim de prazo...

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  6. Bem, está visto que vou ter que ter atenção ao Aventar. :) O nosso reactorzinho, com efeito, tem uma dimensão muito pequena. Mesmo assim o ITN tem sofrido muitas pressões para se mudar para um lugar com menos população.
    Quanto a Almaraz ouvi há umas semanas na rádio, a propósito do que aconteceu no Japão, um elemento de uma associação ecologista da Extremadura que falava exactamente do prolongamento da vida útil da central e que dizia que, em caso de necessidade de arrefecimento dos reactores, e dependendo do motivo, não se sabe qual o comportamento da barragem mais próxima que não está preparada para determinados impactos. E nós aqui tão perto e o Tejo sempre a correr na mesma direcção...

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