- Ó amigo, não me arranja um cigarrinho? O homem interpelado parou e puxou do maço. O outro acrescentou: - Eu dou-lhe 50 cêntimos. Perante o espanto de quem, de boa vontade, lhe daria um cigarro, explicou: - Sabe, é que eu ando a ver se deixo de fumar e decidi que não compro mais tabaco e que sempre que cravar um cigarro o pagarei a este preço.
Não cheguei a saber se a transacção se fez. Mas, pela urgência na voz de quem definiu as regras, se quiser mesmo deixar de fumar, o preço terá ainda que aumentar bastante.
Que mal tão .... comum !!! Aumentar ?! Meu Deus ! 3.75 por 20 cigarros é um roubo.Mas só fuma quem quer. que contra-censo.
ResponderEliminarEnfim, estratégias...
ResponderEliminarA única que funciona é acabar de um momento para o outro, ou se deixa de fumar, ou não se deixa!
O preço ilusório de uma não negação.
ResponderEliminarnunca fumei e não percebo a finalidade do acto.
ResponderEliminarSou um ex-fumador, há já uns cinco anos, após cinquenta de 'exercício'! Comigo, ter deixado de fumar não foi aquilo que alguns chamam de "força de vontade" mas um processo expedito de desintoxicação: dois dias com soro num hospital - nada de grave -, sem nenhum cigarro, seguido de dois meses do tratamento de nicotina na pele e zero cigarros. Confesso, que à terceira semana andei um pouco irritado, mas passou-me e já lá vão cinco anos e nunca me voltou a ideia ou o desejo de fumar! É verdade que às vezes cheguei a sonhar que fumava de vez em quando um ou outro cigarro ou até um pouco mais... Mas felizmente foi só sonho. Sei que se volto a fumar um único cigarro que seja, fico de novo agarrado ao vício. A única "força de vontade" que talvez haja não merece em rigor esse nome porque é mais uma questão de razão, ou seja, considero que há boas razões para não voltar a fumar: - é caríssimo, uma pessoa sente-se melhor, e, desintoxicado, não há sequer o desejo.
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