Estavam 30 graus. Mas a mulher permanecia, como é costume, no mesmo lugar, junto ao Largo do Calhariz, a pedir dinheiro a quem passava, embrulhada num cobertor.
Será que espera que o cobertor retenha o calor do sol para poder usar quando chegar o frio do Inverno?
Que terá essa mulher em comum com o monge budista que aprende a suspender a respiração, a ser insensível ao frio, ao calor, e à dor? O que significa ignorar o corpo? Será,"(...) uma breve fuga ao sofrimento do ser, um breve alheamento da dor e da falta de sentido da vida"?, Hermann Hesse, in "Siddhartha".
ResponderEliminarEventualmente tudo! Daqui a uns dias, prometo, vou escrever sobre uma questão que se cruza com esta!
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