segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Do comboio vejo menos Tejo

É já tarde neste sábado de princípio de Outono e a noite chega um pouco mais cedo. Os holofotes estão ligados e é a essa luz que dezenas de trabalhadores transportam materiais e máquinas, colocando-os no seu lugar e usando-as para que tudo o que ainda falta fazer fique concluído. E parece ser tanto! Para quem, como eu, passa por ali, é difícil acreditar que daqui a 4 dias estará tudo pronto. Mas, como em tantos e tantos outros casos, não duvido que sim. O novo museu ali ficará à disposição de quem o queira visitar. Dizem que a Fundação tem dinheiro para aquilo e muito mais. Dizem, o que para já me parece verdade, que é um belo edifício, projectado com inteligência pelo atelier londrino de Amanda Levete. Já frases como: "Restaurando a ligação histórica entre a cidade e a água, o edifício cria um destino para os lisboetas, bem como para os visitantes culturais e turistas, reabilitando para todos a zona ribeirinha" ou "O projeto irá renovar o acesso ao rio Tejo a partir da cidade e consolidar a regeneração urbana global do bairro"; que li aqui, me parecem largamente exageradas. 

2 comentários:

  1. Há milagres humanos, basta que os dias tenham "48 horas", ou que se trabalhe a dobrar, Ana...

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    1. Sim, acho que já todos assistimos a milagres desses. :)

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