Foi o sorriso da rapariga que primeiro me chamou a atenção. Ela olhava em frente. Sentados nos bancos, que eu também via, estavam dois rapazes. Eram gémeos e, aos nossos olhos, só as roupas eram diferentes. Ambos tinham auriculares nos ouvidos. Não sabemos se estariam a ouvir a mesma música. Estavam de olhos fechados e as suas cabeças balouçavam nas mesmas direcções em simultâneo e com o mesmo ritmo. Durante longos minutos foi assim. Quem os olhava não podia, de facto, deixar de sorrir.
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