A luz do dia não chega ao fundo do café que está na obscuridade. As paredes pintadas num tom escuro acentuam ainda mais essa ideia. Sentada a uma mesa, sozinha, a rapariga, com um computador portátil à frente, parece estar concentrada a olhar para o ecrã. Veste roupa escura e discreta. Escolheu a mesa mais afastada da porta e por isso quase se confunde com o ambiente. Mas, mesmo assim, é para ela que confluem os olhares de todos os que entram. Nos seus pés, desafiando todo aquele cenário, uns sapatos amarelos.
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