quinta-feira, 19 de junho de 2014

A medição do tempo

As imagens nocturnas na aldeia de Monsanto constituem um fundo para a voz de Luísa Cruz que diz este poema de Camilo Pessanha (1895). Cine Povero, responsável pelo vídeo, interpreta-o como sendo "representativo da fase da depressão, quando o indivíduo toma consciência de que a perda é inevitável e incontornável, e com ela se esfumam todos os sonhos e projectos, ao mesmo tempo que todas as lembranças associadas ao/à falecido/da se tornam particularmente pungentes".


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