sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quem dera!

Estou sentada a uma mesa. A rapariga entra e fica ao balcão. Queixa-se à empregada que está do outro lado. Está cansada. Para ir trabalhar tem que se levantar ainda de madrugada e apanhar vários transportes para chegar até ali. É bom ter trabalho mas o ordenado é tão pequeno, diz. 
Está de chinelos. Numa das pernas, uma tatuagem: uma fada segura nas mãos uma varinha de condão.

2 comentários:

  1. A realidade consegue sempre ultrapassar a ficção.

    Um instantâneo impressionante!

    Bom fds, Analima.

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