Com tantos sacos de compras de lojas de marca nem se percebia como conseguia andar. Mas lá ia, com pequenos passinhos, que contrastavam com a altura dos saltos dos sapatos. E ainda tinha capacidade para atender o telemóvel, aparentemente de topo de gama. O casaco de peles, enorme, as pulseiras e os anéis dourados, que não disfarçavam o material nobre de que eram feitos, também faziam parte do conjunto. E o cabelo? Não, não imaginam o cabelo. Da mesma cor que o casaco e que não deixava esquecer as mãos experientes de cabeleireiro que o esteve a moldar para que o vento não destruísse, em segundos, tal obra. À primeira ri para mim, tal era o exagero da monocromia e a postura altamente caricaturável. Depois deixei de rir.
Por aí, ainda há senhoras de casaco de peles! Às vezes, também vejo na televisão e pasmo. É a falta de hábito. Na Alemanha, uma senhora dessas arrisca-se seriamente a ser insultada na rua.
ResponderEliminarAqui também já se vêem poucas e na rua ainda menos...
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