Há alguns anos que as minhas filhas têm óculos para quando vêem televisão ou estão no computador. Foi um oftalmologista que os receitou. Mesmo assim, esquecem-se muitas vezes de os usar. Ao longo das suas vidas escolares fizeram alguns rastreios, do género que é falado nesta notícia, mas sempre com autorização expressa dos pais. O que vai para lá disso não deixa de ser mais um caso de abuso por parte de empresas que transformam o marketing mais aguerrido em futuros possíveis problemas de saúde. Tal não sucedeu connosco. Mas não deixo de partilhar alguns desejos de feliz aniversário que recebemos alguns anos, por parte das ópticas onde os óculos foram comprados.
Dizia um: "na manhã sorridente do dia do seu aniversário, estamos consigo para partilhar a felicidade de ter ganho à vida mais um ano de esperança"; e outro, "no dia do seu aniversário sugerimos-lhe que peça à memória que lhe traga apenas a lembrança dos dias felizes da sua vida passada". Ora, para além do piroso da coisa, o discurso não parece nada adequado a destinatários de 10 e 9 anos, respectivamente. É até um pouco assustador. Acho que não volto a comprar lá óculos.
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